A Igreja denomina "Leigos" todos os cristãos que, como batizados, têm a missão de anunciar Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida. Os leigos não são consagrados/as, mas trabalham na construção do Reino de Deus, de uma sociedade justa, cooperativa e mais fraterna, conforme o desejo do próprio Jesus Cristo. Esses homens e mulheres, de qualquer idade, exercem diversos ministérios em nossa comunidade. Claro, conforme os dons que Deus lhes deu. Esses serviços são: obras sociais, animação litúrgica, acolhida, catequese, e outras tantas pastorais/grupos/movimentos.
Os leigos representam a Igreja no coração do mundo, atuando assim nos mais diversos ambientes (escola, trabalho, família), com o testemunho de suas vidas, suas palavras oportunas, suas ações concretas. Por outro lado, são homens e mulheres do mundo no coração da Igreja. O mundo, e não a Igreja, é a meta dos caminhos de Deus. A Igreja precisa muito se abrir para o mundo, principalmente nos tempos da pós-modernidade, por isso a necessidade de leigos. Eles têm carismas e funções para libertar a secularidade do mundo, mediante o anúncio de Jesus Cristo; têm a missão de fazer com que o mundo entre em comunhão com o mistério que a Igreja representa (Reino de Deus).
Vivendo no mundo como solteiro, casado ou consagrado (de maneira individual ou num instinto secular), os leigos são fermento na massa, sal que dá sabor e luz que ilumina os difíceis caminhos do mundo. Eles têm um importante papel na transformação da sociedade pós-moderna.
Os cristãos leigos, sem dúvida, são sinais visíveis de Jesus Cristo na família, no trabalho, na política, na economia, na educação, na saúde pública, nos Meios de Comunicação Social, nos órgãos públicos, nos esportes, no serviço liberal e em tantos outros espaços no meio da sociedade. Vivem o Evangelho não apenas dentro de uma igreja, mas em todos os lugares. Fazem do seu trabalho a liturgia diária e prolongam a Missa Dominical nos demais dias da semana.
Nossas expectativas: sermos, cada vez mais, aceitos e reconhecidos como leigos que partilham o carisma de nossa comunidade congregacional; participarmos ativamente, dando apoio e orientação para os diversos grupos de nossa comunidade; estimularmos um maior intercâmbio entre esses grupos e entre outras paróquias; partilharmos informações e trocas de material, inclusive por meio da mídia, para superar as dificuldades das distâncias geográficas e pessoais.
Sendo assim, que atendamos ao chamado de Deus ao serviço, à doação, à entrega. Neste chamado, Ele quer é que estejamos junto d'Ele, de Seu filho Jesus Cristo e do Espírito Santo, participando do grande amor desta família divina e da nossa comunidade. Fiquem certo: Deus chama, mas dá também os carismas e as qualidades que precisamos para assumirmos este chamado.
Nair Pimenta / MLR-RJ
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P.e Maikel P. Dalbem, C.Ss.R.