sábado, 29 de setembro de 2012

MÊS DE OUTUBRO - PELA MISSÃO, ANUNCIAR O EVANGELHO



Anunciar o Evangelho – missão do batizado, do convertido pela graça e poder do Espírito Santo. A partir daí, há a transformação do ser humano pela força da Palavra de Deus. E nós, MLR, que acreditamos na vida eterna, temos como missão evangelizar a maior Obra do Redentor: toda a Terra, até os seus confins.

Hoje, o mundo espera de nós esse anúncio, que liberta a todos da cultura da morte. Por isso, levar a Boa Nova é um dever, obrigação, que temos para mostrar e testemunhar que a paz, o amor, a justiça e a salvação estão nas verdades do Evangelho do Redentor.

Devemos ter a consciência e os pés na missão. Sair do comodismo, do espaço pessoal, dos laços estreitos, do grupo fechado e caminhar, pregando, cantando com o outro, na alegria, a prática maravilhosa do Evangelho - nos abrir para a grande família de Deus.

Temos em nossas mãos a mais poderosa mensagem que dá sentido pleno à vida do próximo, daquele que necessita da Palavra Divina: o Santo Evangelho de Jesus Cristo.

Irmãos e irmãs, a missão mais importante do cristão, em especial a do missionário, é falar do amor de Deus ao seu semelhante a onde quer que ele esteja.

Vivamos o  Outubro Missionário! Agarremo-nos à missão, seja ela qual for. Participemos, com o coração aberto.


Disse Jesus: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura.” (Mc 16, 15)


Missionando/2012

terça-feira, 18 de setembro de 2012

CREDO DO MISSIONÁRIO REDENTORISTA

Creio que Deus Pai de tal modo me amou que me deu seu Filho único como meu Redentor (Jo 3,16).
 Creio que Jesus me amou e se entregou totalmente por mim (Gl 2,20), a tal ponto que se aniquilou a si mesmo tornando-se semelhante a mim em tudo, exceto no pecado (Fl 2,5-11).
 Por meu amor, fez-se criança num Presépio. Por meu amor, ofereceu-se à morte na Cruz.  Por meu amor, reduziu-se a um pedaço de pão na Eucaristia. Por tudo isso, creio que a Redenção é abundante para mim e para todas as pessoas (Sl 130).
Creio que somente amando Jesus Cristo acima de tudo e amando cada pessoa como Jesus amou, serei uma “Memória viva” de sua presença encarnada no mundo (1Cor 13).
 Creio que Ele me ungiu para continuar sua missão, pelo anúncio dessa Boa Notícia aos pobres (Lc 4,18-19).
Creio que Maria é a Mãe da Esperança, que me ajudará a dar uma resposta de amor a tão imenso amor.
Amém.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A VENERÁVEL MADRE MARIA CELESTE CROSTAROSA


DIA 14 DE SETEMBRO COMEMORAMOS A VENERÁVEL MADRE MARIA CELESTE CROSTAROSA.

Maria Celeste Crostarosa nasceu em Nápoles, aos 31 de outubro de 1696. Era a décima entre doze filhos de uma família cristã e nobre, de alta magistratura. Eram cinco irmãos e sete irmãs. Seu pai foi o Dr. Giuseppe Crostarosa; laureado em ambos os direitos e revestidos de alto grau de magistratura na capital; sua mãe foi Paola Batista, da nobre família Caldari.

Era uma criança normal em suas brincadeiras na convivência com seus irmãos. Era de natureza tipicamente napolitana: sensível, alegre, viva e de inteligência precoce; atenta às leituras da vida dos Santos, feitas em família.

Aos vinte e um anos de idade, Giulia, juntamente com sua irmã mais velha, Úrsula, entra para o Carmelo de Marigliano, em abril/maio de 1718. Dois anos mais tarde sua irmã mais jovem, Giovana, faz o mesmo. No dia 21 de novembro de 1718, festa da “Apresentação de Maria ao Templo”, as duas primeiras recebem o hábito religioso; Úrsula passa a chamar-se Ir. Maria Cândida do Céu e no ano seguinte faz a Profissão Religiosa. Em novembro, Giulia e mais  duas entram no Mosteiro de Scala; quinze dias depois, recebem o hábito de Visitandinas. Giulia recebe o nome de Ir. Maria Celeste do Santo Deserto.

Maria Celeste, assessorada por Santo Afonso, deu forma a uma comunidade que se esforça para viver plenamente o Evangelho de Cristo em todas as dimensões de sua vida humana e religiosa, para ser na Igreja e no mundo um testemunho visível e um memorial vivo do Mistério Pascal da Redenção no qual o Pai realizou seu desígnio de amor pelo Cristo e no Espírito Santo.

Terminado o exame da proposta de Maria Celeste, Santo Afonso declarou a todas as Religiosas que a nova regra tinha sido dada por Deus, e com a graça do Senhor a 13 de Maio de 1731, dia de Pentecostes, deu-se finalmente princípio ao novo Instituto, com o nome de “Ordem do Santíssimo Salvador” E Aos 06 de Agosto, festa da “Transfiguração do Senhor” do mesmo ano de 1731, as irmãs receberam o Hábito da ordem.

Por suas origens, por seu nome e sua espiritualidade, a Ordem do Santíssimo Redentor, está ligada à Congregação do Ssmº. Redentor. Os Institutos são chamados a realizar um fim comum de maneira complementar. Ambos têm por missão, ser testemunhas fiéis do amor do Pai e continuar assim, com a graça do Espírito Santo, o Mistério do Cristo Jesus, nascido da Virgem Maria, para a salvação da humanidade.

Em 14 de Setembro de 1755, falece Madre Maria Celeste, com a idade de 59 anos.

MLR/Rio

Festa do Santo Nome de Maria - 12 de Setembro

 


Santo Afonso Maria de Ligório

Et Nomen Virginis Maria — «E o Nome da Virgem era Maria» (Luc 1, 27)

Sumário. O Santíssimo Nome de Maria é, depois do de Jesus, superior a todo outro nome, e, assim como o de Jesus, é para nós um nome de salvação, esperança e amor. Procuremos, portanto, tê-lo sempre no coração e nos lábios: em todos os perigos, em todas as angústias, em todas as dúvidas invoquemo-lo sempre juntamente com o do seu divino Filho, dizendo: Jesus e Maria, salvai-me! Lembremo-nos, porém, que para experimentarmos todos os efeitos do nome de Maria, é preciso que imitemos as virtudes daquela que o possui.

I. O Santíssimo Nome de Maria não foi achado na terra, mas desceu do céu e foi imposto à divina Mãe por ordem expressa de Deus, como atestam São Jerônimo, Santo Epifânio e outros. É, pois, este nome, depois do de Jesus, superior a qualquer outro nome, e, assim como o de Jesus, é para todos nós um nome de salvação, de esperança, de amor.

É um nome de salvação; porque, conforme a revelação feita pela Bem-Aventurada Virgem mesma a Santa Brígida, quando o invocamos devotamente, afastam-se os demônios, e mais se chegam a nós os anjos bons para nos defender contra os assaltos do inferno. E, falando em particular das tentações contra a pureza, é geralmente sabido que este nome poderoso dá grande força para as vencer, de modo que São Pedro Crisólogo não hesita em dizer que o nome de Maria é indício de castidade: Nomen hoc indicium castitatis. Quem, na dúvida de ter consentido nas tentações, se lembra de ter invocado o nome de Maria, tem um sinal certo de que não ofendeu a castidade.

O nome de Maria é um nome de esperança, pois, como diz São Boaventura, este nome está tão cheio de graças, que não pode ser proferido sem comunicar alguma graça a quem devotamente o invoca. Pelo que diz Pelbarto que, assim como Jesus com as suas cinco chagas deu ao mundo o remédio para os seus males, também Maria com o seu santíssimo nome, que é composto de cinco letras, alcança todos os dias os bens celestes para os homens.

Finalmente, o nome de Maria é um nome de amor, porque encerra um certo quê de admirável, de suave, de divino. Santo Antônio de Pádua experimentava neste nome a mesma doçura que São Bernardo experimentava no nome de Jesus, e dizia: «O nome desta Virgem Mãe é alegria no coração, mel na boca, melodia no ouvido dos seus devotos». O grande nome de Maria contém uma virtude tão admirável, que, ainda que os seus devotos o ouçam mil vezes, sempre lhes parece novo, e lhes faz experimentar a mesma doçura. Por isso exclamava o Bem-aventurado Henrique Suso: «Ó Nome suavíssimo! ó Maria! qual sereis vós mesma, se o vosso só nome é tão amável e gracioso?»

II. Meu irmão, valhamo-nos sempre do excelente conselho que São Bernardo nos dá. Em todos os perigos de perder a graça divina, em todas as angústias, em todas as dúvidas, pensemos em Maria, e invoquemos o seu nome juntamente com o nome de Jesus, porque andam sempre juntos estes dois nomes[1]. Não se apartam nunca estes dois dulcíssimos e poderosíssimos nomes, nem do nosso coração, nem da nossa boca. Com eles chegaremos seguros ao porto da eterna salvação. Mas lembremo-nos que, para obter o socorro deste grande Nome de Maria, é necessário que imitemos os exemplos de suas virtudes: Et ut impetres eius orationis suffragium, non deseras conversationis exemplum.

† Ó Mãe do Perpétuo Socorro, concedei-me a graça de invocar sempre o vosso poderosíssimo Nome; pois é ele o nosso auxílio na vida e a nossa salvação na morte. Ó Maria, puríssima e dulcíssima Virgem, fazei que o vosso Nome seja daqui em diante o alento da minha alma. Apressai-vos, ó Rainha, em socorrer-me sempre que vos invocar, pois, em todas as tentações que me assaltarem, em todas as necessidades que me oprimirem, jamais deixarei de chamar por vós, dizendo e repetindo: Maria! Maria! Que consolação, que doçura, que confiança, que ternura não sente a minha alma, somente com invocar-vos e até somente pensando em vós! Dou graças ao Senhor que, para o meu bem, vos deu esse nome tão suave, tão amável e tão poderoso. Não me basta, porém, só pronunciar o vosso Nome; quero pronunciá-lo com amor, pois é o amor que me lembrará de vos invocar com o título de Mãe do Perpétuo Socorro[2].

«Ó Deus onipotente, concedei-me propício que, assim como me alegro sob o Nome e a proteção da Santíssima Virgem Maria, mereça pela sua intercessão ser livre na terra de todos os males, e depois ser digno de possuir no céu os gozos eternos»[3].

[1] Indulgência de 25 dias cada vez que se invoca o Nome de Jesus, e outros tantos pelo Nome de Maria.
[2] Indulgência de 100 dias.
[3] Or. festi.

---------------
LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo Terceiro: desde a duodécima semana depois de Pentecostes até ao fim do ano eclesiástico. Friburgo: Herder & Cia, 1922, p.357-360.
 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

SETEMBRO: MÊS DA BÍBLIA

 Grave em seu coração: a Bíblia é a voz de Deus! Ela é uma fonte inesgotável de ensinamentos, de convites à fé, à esperança, ao amor a Deus e ao próximo. É um "Meio de Comunicação" entre Deus e os homens. A Bíblia deve ser conhecida, redescoberta como aquilo que ela é: Palavra de Deus em linguagem humana. 

Hoje, vivemos numa sociedade assolada pelo materialismo/consumismo, imediatismo e os cristãos não podem nem devem  mais, como no passado, apoiar suas crenças apenas sobre a opinião pública, do que veicula pela mídia. Eles necessitam do aprofundamento de sua fé por uma adesão mais pessoal à verdade do Senhor que fala.

Pela leitura da Bíblia, encontramos o fundamento sólido, o sentido definitivo às nossas vidas e a todas as nossas ações. Sabemos que é inútil edificar  alicerces sobre a areia, apoiando-nos unicamente nas coisas visíveis e nos homens. Devemos, sim, buscar o sentido real de vida através da vivência em Jesus Cristo.

A Bíblia narra vários exemplos e testemunhos de Fé. Em todas as passagens vemos que Deus agiu/age diretamente em nossas vidas, através da Fé de cada um.   As curas, os milagres e prodígios realizados por Deus, e posteriormente por Jesus Cristo, eram sempre condicionados ao querer de cada ser humano, isto é, crer ou não que aquela passagem poderia ter um outro desfecho em nossa caminhada. A fé é uma adesão, uma opção pessoal incondicional do homem a Deus. E para vivermos uma fé verdadeira, precisamos crer incondicionalmente na manifestação de Deus em nossas vidas; precisamos ler, cada vez mais e atentamente, a Bíblia.

Leve sempre a Bíblia nos seus encontros pastorais. Faça dela uma "peça" imprescindível na sua caminhada missionária.

DIA 30 DE SETEMBRO, DIA NACIONAL DA BÍBLIA.
(Nair Pimenta)