Bonita parceria desta Província Redentorista vem
fortalecendo e oferecendo novas possibilidades de comunhão mútua e
experiências no cotidiano da vida, fé e
missão dos leigos. Parceria esta que encoraja e suscita
compromisso e discernimento dos leigos como membros do povo fiel ao Cristo, o
Redentor das nossas vidas e histórias. Como missionários, participam com
alegria e audácia da missão de Jesus e da Igreja, no espírito do pai
espiritual, o fundador Santo Afonso e
seus seguidores.
Organizados em Unidades, verdadeiras comunidades de fé
e vida, os leigos reúnem-se periodicamente com a presença amiga e fraterna de
um assessor (Redentorista) para formação, orações e partilhas. Compostos de
homens e mulheres (casados ou não) e jovens,
respondem com esperança a vocação batismal, em comunhão com o carisma da
Congregação Redentorista. Retiros e assembleias anuais, animadas e coordenadas
também pelos Redentoristas estimulam e provocam disponibilidade para a missão e
a vida apostólica.
Três são os eixos norteadores que alimentam a
espiritualidade dos leigos nesta Província do Rio, fazendo florescer a “missão
no coração e o coração na missão a serviço da abundante Redenção”: formação,
aprofundamento na espiritualidade cristã e Redentorista e a vivência e o despertar da criatividade
missionária.
Sem dúvida, muitos leigos têm descoberto que o carisma
e a espiritualidade Redentorista encontram eco na sua vida, fé e missão. Com
certeza, essa parceria proporciona nova mentalidade missionária, novo jeito de
fazer apostolado e outras tantas maneiras de se tornarem presentes no mundo da
família, do trabalho, da sociedade e até mesmo como enfrentar os muitos
desafios do seu dia-a-dia.
Sendo os Redentoristas
desafiados a reestruturação da
Congregação, é sim fecundo esse chamado
à comunhão para a missão. Assim, de mão dadas, Redentoristas e leigos vão proclamando, de modo sempre novo,
a Boa nova de Jesus Cristo ao mais abandonados.
Angelo Farias – Missionário Leigo
Redentorista – Unidade Dom Muniz – BH/MG






O mistério do sem fim, coração do homem. Capaz de tamanhas
façanhas na amplidão infinita de céu e terra. Ah que se curvar, pelo caminho
afora, diante dos encantos mais variados e, muitas vezes, mãos postas, deixar
surgir alguma silenciosa prece. Acenos que se interpõem nos horizontes,
verdadeiros sinais da paz inquieta dos caminhantes. Uma flor de borboleta pode
dar asas ao coração e trazer, de perto ou de longe, inspirações alvissareiras.
Humano, de alma vazia, sem sonhos, não consegue alcançar respiro suficiente para
cruzar barreiras. Existência amarga daqueles que não sentem o gosto da poesia,
da arte, da música boa. Entre tantos estigmas, é possível colher do fundo da
gente, como mestra de outros, a sensibilidade sagrada de quem se encanta e por
isso louva e cuida dos divinos e graciosos dons. “Olhai os lírios do campo como
crescem: não trabalham nem tecem. Entretanto vos digo que nem Salomão, no auge
de sua glória, vestiu-se como um deles” (Mt 6, 28-29). 


